quarta-feira, 24 de junho de 2009
O BOM É O COLADINHO.
Portanto, nada de história de "for all" como origem da palavra que depois virou gênero musical. Esse relato é fantasioso e sem sustentação histórica.
Mas não é sobre história que quero falar. Quero falar sobre o forró. Eta! negocinho bom de dançar.
Existem vários estilos de forró: pé de serra, o xote, o baião, o xaxado, o coco, o inventado forró universitário, o forró eletrônico. Não importa, o importante é dançar bem agarradinho.
É verdade que existem os contribuintes da exibição. Aqueles que passam milésimos de segundos juntos da sua parceira e o restante da música jogando ela de um lado para o outro. Quanto desperdício...
Bom mesmo é dançar agarradinho, rostinho colado, daquele jeito que o suor de um se mistura com o suor do outro, que o fio de cabelo dela fica grudado no seu rosto. Forró mesmo não é dançado é grudado. É quando sente a respiração dela no seu ouvido, e conforme o tempo vai passando, os corpos vão de apertando cada vez mais, essa respiração vai ficando mais ofegante, e aí meu amigo, é quando a coisa toda pega fogo.
Pernas, que pernas? Não dá para identificar de quem são as pernas. Apenas dá para ver que são quatro pés de duas pessoas, mas as pernas não se pode ver de quem são.
É contra-indicado tocar o calcanhar no chão, forró que é forró é dançado com a ponta dos pés, parece um chão de gelatina, que não podemos colocar o peso do corpo nele.
Eta, negócio bom danado!!!
É por isso que o forró tem o estigma de dança sensual. Talvez seja um dos momentos do universo artístico em que dois corpos "quase" que ocupam o mesmo espaço em um mesmo tempo, ou em um mesmo tom. Eta, nogócio bom danado!!!
Quem gosta sabe do que estou falando, quem não gosta ou não sabe. Está perdendo um boa oportunidade de sensações maravilhosas, dance forró, ou melhor fique grudado no forró.
Até mais.
sábado, 13 de junho de 2009
O PRAZER DA MORTE OU A MORTE DO PRAZER
Um assunto retorna às páginas eletrônicas do mundo virtual, como vários outros, somente quando alguma celebridade é acometida de forma trágica, assuntos anteriormente menosprezados tornam-se polêmicos e são rediscutidos por anônimos e experts.
Estou falando da Hipóxia Erótica ou Hipóxia auto-erótica, ato de provocar privação de oxigênio com aumento da concentração de dióxido de carbono da circulação sanguínea, o que provocaria uma maior excitação e um acréscimo do prazer. Após a morte do ator David Carradine em um quarto de um hotel de luxo em Bangcoc. Duas teorias tentam explicar os fatos encontrados, uma corda em volta do pescoço e outra em volta do pênis. Uma explicação seria suicídio, defendida pela imprensa americana e a família. Já a polícia tailandesa acredita na prática da hipóxia erótica. Corroborada pelo relato de uma das quatro ex-mulheres do ator, afirmando que o mesmo tinha comportamentos sexuais estranhos.
Alguns autores atribuem ao efeito alucinógeno do aumento do aumento de monóxido de carbono. Outros defendem que a elevação das catecolaminas, entre elas a adrenalina seria a responsável pelo prazer provocado pela hipóxia erótica.
Fica evidente a tendência patológica de comportamento sexual dos praticantes dessa conduta parafílica. Três características são atribuídas aos praticantes: a insistência, a resistência e a dependência, o que tem levado a morte de vários dependentes desse método "Kamikaze" de obtenção de prazer.
Para se ter uma idéia da quantidade de pessoas que já faleceram desse mal, cerca de 500 a 1.000 nos EUA, faleceram em apenas um ano decorrente de hipóxia erótica. No Brasil não temos dados estatísticos específicos referentes a essa patologia.
As técnicas de privação de oxigênio são várias: cinto, corda, retalhos de panos, sacos plásticos, etc. Outro dado é que o acometimento é quase sempre masculino, e geralmente acessórios sexuais ou roupas femininas são encontrados próximos às vítimas. Em alguns casos, as vítimas foram encontradas vestidas em roupas femininas e até com perucas.
Os praticantes da hipóxia erótica vivem em uma tênue linha entre o prazer exacerbado e a morte. É que a alucinação provocada pelo aumento do dióxido de carbono pode levar a uma perda de consciência e o indivíduo não consegue desfazer a constricção cervical, ou seja, ocorre o enforcamento até a morte.
Estamos longe de entender o que aflora no universo da sexualidade humana. Infelizmente nem sempre o prazer é positivo e inofensivo. Névoas alheias ao nosso entendimento podem sobrevoar a nossa sexualidade.
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ROGÉRIO BERNARDO
quarta-feira, 3 de junho de 2009
UMA ATRÁS DA OUTRA
Primeiramente, a ereção é um fenômeno vascular e é estimulado pelo sistema nervoso parassimpático, que tem como seu antagonista o sistema nervoso simpático. Quando um faz o outro desfaz e vice-versa.
Pois bem, com já disse a ereção é atribuição do parassimpático. Por outro lado a ejaculação é mediada pelo sistema nervoso simpático. Por isso, geralmente após a ejaculação o pênis fica em estado flácido. E isso é que provoca insatisfação de alguns, pois " eles" querem uma ereção permanente e para " todo o sempre". Ora garotos, isso vai de encontro as leis da fisiologia. O tempo que existe entre uma ereção e outra com uma ejaculação no meio é chamado de "platô".´
O platô varia de indivíduo para indivíduo e de ocasião para ocasião, pode levar de alguns minutos até horas.
A recomendação é que não deixe que o platô tire a magia do seu momento sexual. Use esse tempo para entregar-se às carícias de sua parceira. Demonstre carinhos, aproveite para diversificar seus beijos, que não foram dados durante a transa. Tome-a nos braços, fale coisas agradáveis, aproveite para percorrer todos os centímetros do corpo.
Aguarde, tenha paciência. Use o platô a seu favor.